Rio Branco, Acre - O
ex-deputado estadual e ex-assessor da Prefeitura de Rio Branco, Helder Paiva,
está no centro de uma nova polêmica. Ele foi acusado de invadir a residência de
sua ex-mulher, Franciana Dantas, na manhã desta sexta-feira, 31 de Outubro,
gerando preocupação sobre violência doméstica e patrimonial.
Franciana Dantas, que
segundo relatos está fora do estado, detalhou a situação à imprensa. Ela
afirmou que a separação do casal ocorreu há cerca de três meses após, segundo
seu depoimento, agressão e traição por parte do ex-parlamentar. Dantas revelou
que, inicialmente, não denunciou as agressões por medo de perder o emprego e
pelo fato de Paiva já estar cumprindo uma medida socioeducativa, decorrente de
condenação anterior por assédio.
A denúncia mais recente
aponta que Helder Paiva teria arrombado a casa. De acordo com Franciana, a
polícia militar chegou a ser acionada, mas, após a conversa com Paiva, teria se
retirado do local.
"O Helder arrombou a casa, tirou o que queria, a polícia foi embora e ele saiu", declarou Franciana, acrescentando que o imóvel está arrombado. Ela questiona ainda a titularidade do imóvel, afirmando que a luz e a maior parte da documentação estão em seu nome, apesar de o IPTU ter sido registrado por Paiva quando ele era chefe do setor na Prefeitura.
Diante do episódio,
Franciana Dantas informou que buscará medidas legais imediatas. A primeira
delas é o pedido de medida protetiva de urgência contra o ex-marido. Além
disso, ela pretende formalizar uma denúncia contra Helder Paiva por violência
psicológica e violência patrimonial.
A situação levanta
novamente o debate sobre a proteção às mulheres e a fiscalização de indivíduos
com histórico de condenações por crimes de assédio e agressão, mesmo após o
cumprimento de medidas socioeducativas ou sentenças.
Esta é uma matéria
jornalística baseada nas informações divulgadas pela ex-mulher de Helder Paiva
e em registros de sua condenação anterior. O caso está em desenvolvimento e
aguarda a formalização das denúncias e a manifestação das autoridades policiais
e judiciárias.


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