Uma ação coordenada da
Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia Geral de Feijó, com o apoio
da Polícia Militar e do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER),
resultou na prisão de um homem acusado de abusar sexualmente da própria filha.
O caso, de extrema gravidade, ocorreu na última segunda-feira, 7, e reforça o
compromisso das forças de segurança com o combate aos crimes de violência
sexual e proteção à infância.
O acusado, E.P.S.,
residia no Seringal 4J, localidade rural isolada e de difícil acesso. Conforme
as investigações, vinha praticando abusos sexuais e psicológicos contra a filha
há pelo menos dois anos. Atualmente com 15 anos, a vítima encontra-se grávida,
supostamente do próprio pai.
Diante das informações, a
Polícia Civil iniciou de imediato a investigação criminal, reunindo provas
suficientes para representar pela prisão preventiva do suspeito. A medida foi
prontamente acolhida pelo Poder Judiciário de Feijó.
Para cumprir o mandado de
prisão, foi necessária uma operação logística complexa. O delegado Dione dos
Anjos, que preside o caso, destacou o apoio das instituições parceiras.
“Contamos com a colaboração imprescindível da Polícia Militar e da equipe do
CIOPAER. Enquanto o helicóptero nos dava suporte aéreo, outra equipe se deslocava
de barco pela região. Essa atuação conjunta foi determinante para o sucesso da
missão”, ressaltou o delegado.
Durante a mesma ação, os
policiais também auxiliaram o Conselho Tutelar na devolução de uma criança de
colo à mãe. A criança havia sido subtraída pelo genitor, G. R. P., de 36 anos,
e estava sendo mantida de forma ilegal em Feijó.
A Polícia Civil de Feijó
também destacou o apoio da Prefeitura Municipal, em especial da Secretaria de
Assistência Social, que tem atuado de forma colaborativa para garantir o
acolhimento e amparo às vítimas. “O nosso povo agradece esse suporte
institucional que fortalece a atuação policial e possibilita uma resposta
rápida e eficaz à sociedade”, concluiu o delegado Dione dos Anjos.
O acusado E. P. S.
encontra-se preso e à disposição da Justiça. As investigações continuam, com
foco na responsabilização dos autores e no fortalecimento das redes de proteção
à criança e ao adolescente.
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