O Sindicato dos
Trabalhadores nas Indústrias Urbanas do Estado do Acre (Stiuac) divulgou uma
denúncia de suposta falta de segurança e também equipamentos inadequados nas
Estações de Tratamento de Água (ETA) I e II de Rio Branco.
De acordo com imagens
publicadas em uma rede social, o sindicato afirma que os trabalhadores circulam
por lugares perigosos, como encostas do Rio Acre, sem os devidos equipamentos
de proteção, onde, inclusive, foram encontrados indícios da presença de uma
cobra sucuri.
O sindicato argumenta que
as situações de risco ocorrem, pois os trabalhadores precisam ir até as bombas
de captação flutuantes para retirar, manualmente, os balseiros, ou seja,
materiais que se acumulam no rio e podem interferir no funcionamento dos
equipamentos. Atualmente, eles utilizam uma escada improvisada, segundo imagens
feitas pelo sindicato.
Desde agosto do ano
passado, o Sindicato dos Urbanitários tem alertado sobre as condições perigosas
e insalubres na Estação de Tratamento de Água (ETA I). A passagem que leva à
captação de água está desmoronando, colocando em risco a vida dos trabalhadores
que precisam atravessá-la diariamente. Apesar das repetidas denúncias e pedidos
de reunião para debater o problema, tanto o SAERB quanto a Prefeitura de Rio
Branco têm se mantido em silêncio, ignorando a gravidade da situação e a
perspectiva dos trabalhadores.
Agora, com a situação se
agravando drasticamente, as autoridades finalmente começaram a dar importância
ao problema. No entanto, essa resposta tardia evidencia a falta de planejamento
da gestão que não se preocupa com o risco à saúde dos funcionários. É
importante que a sociedade se mobilize para pressionar por uma solução urgente,
garantindo que os trabalhadores da ETA I possam desempenhar suas funções em um
ambiente seguro e digno.
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