O tumulto teve início após uma tentativa de desarmar um policial militar; pacientes e profissionais de saúde viveram momentos de terror nos corredores da unidade.

Rio Branco, AC – A noite desta sexta-feira (19) foi marcada por cenas de violência e desespero no principal centro de urgência e emergência da capital acreana. Tiros foram registrada no interior do Pronto-Socorro de Rio Branco deixou pelo menos três pessoas feridas e espalhou o pânico entre quem buscava atendimento e profissionais que estavam de plantão.

De acordo com testemunhas oculares, o incidente começou quando um homem, que já havia sido retirado da unidade mais cedo por causar desordem, retornou ao local. Com a chegada da Polícia Militar para intervir na situação, o indivíduo teria partido para cima de um policial que realizava a segurança do hospital, tentando tomar a arma do agente.

A situação escalou rapidamente. Relatos de populares indicam que um segundo homem, usando capacete, entrou no confronto para auxiliar o primeiro agressor, agredindo o policial na tentativa de desarmá-lo.

Diante da agressão mútua e do risco iminente de perder o armamento dentro de uma unidade de saúde lotada, o policial reagiu. Disparos foram efetuados para conter os suspeitos, resultando em Três pessoas atingidas. Até o momento, não há informações oficiais sobre o estado de saúde dos feridos ou se entre eles há inocentes.

O barulho dos tiros provocou correria. Pacientes em macas, acompanhantes e médicos buscaram abrigo em salas e consultórios, temendo um massacre.

"Foi um desespero total. A gente só ouviu os estalos e todo mundo começou a correr e se deitar no chão. Ninguém entendia o que estava acontecendo, só queríamos nos proteger", relatou uma acompanhante que preferiu não se identificar.

O policiamento na área externa e interna do Pronto-Socorro foi reforçado imediatamente após o ocorrido. A área onde os disparos aconteceram deve passar por perícia técnica. A Polícia Militar ainda não emitiu uma nota oficial detalhando o estado de saúde do agente envolvido ou a identidade dos agressores.

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