Rio Branco, Acre – A
rotina de trabalho dos mototaxistas que atendem a região do Terminal de Ônibus
de Rio Branco, um dos principais eixos de mobilidade da capital acreana, é
marcada por um obstáculo constante: a ausência de uma estrutura de cobertura no
ponto de embarque e desembarque. A situação, que se arrasta há tempo, expõe os
profissionais e usuários às intempéries do clima amazônico, alternando entre
sol escaldante e chuvas intensas.
O ponto, que fica nas
proximidades do terminal urbano de Rio Branco localizada na Rua Sergipe, no
Centro, é vital para o deslocamento de passageiros que chegam ou partem da
cidade. No entanto, a falta de um abrigo adequado transforma a espera por clientes
ou o embarque em um desafio diário.
Em dias de forte calor,
que são frequentes no Acre, os mototaxistas precisam improvisar para se
proteger do sol, buscando a sombra de árvores ou de estabelecimentos comerciais
próximos. A exposição prolongada, contudo, é um risco à saúde e um fator de
desgaste na jornada de trabalho. "É difícil. Passamos o dia aqui debaixo
do sol, e quando a chuva vem, é aquela correria para não molhar a moto e,
principalmente, os passageiros", relata um mototaxista que prefere não se
identificar.
A situação se agrava com
as chuvas, que caem com intensidade na região. Sem cobertura, a água inunda a
área, dificulta a visibilidade e compromete a segurança e o conforto tanto dos
prestadores de serviço quanto dos usuários que dependem do mototáxi para seguir
viagem.


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