Juiz de direito, Jose
Wagner Pedrosa Freitas Alcântara, julga improcedente e absolve Aline Costa.
Após um desentendimento
com a pediatra e gerente-geral da unidade, Socorro Elizabeth Rodrigues, ambas
registraram boletim de ocorrência. Médica nega ter cometido agressões.
O juiz entendeu que, no caso, o cenário fático apresentado é de uma mãe que estava há meses perambulando dentro de um hospital com a sua filha pequena, que vivia doente e internada, sem um diagnóstico certo, em um profundo estresse e abalo.
Com toda luta, a criança foi para fora do estado. Em Goiânia onde foi diagnosticada com asma infantil, esofagite crônica, refluxo gastroesofágico, intolerância à lactose, hipertrofia de adenoide e transtorno opositivo desafiador.
A mãe relata que nenhum
desses diagnósticos foram feitos em Rio Branco, somente em Goiânia, depois de
gastar tudo que tinha.
Entenda
o caso:
Uma confusão foi
registrada no Hospital da Criança, em Rio Branco, após a mãe de uma paciente
discutir com a gerente-geral da unidade. Aline Costa, mãe de Manuela, de um ano
e 10 meses, diz ter sido agredida pela pediatra Socorro Elizabeth Rodrigues,
que também é gerente geral da unidade, ao buscar atendimento. A médica nega
qualquer agressão.
Um vídeo publicado por
Aline em uma rede social mostra a mãe com a criança no colo, sendo afastada da
gerente-geral por um servidor da unidade, enquanto afirma ter sido agredida. As
imagens não mostram agressões da médica nem de Aline. “Gente, eu fui agredida
com minha filha nos braços”, diz a legenda.
Em outra postagem, Aline
mostra uma marca no braço que se assemelha a um arranhão. “A médica chefe veio
pra cima de mim com tudo”, afirma.
A Secretaria de Estado de
Saúde do Acre (Sesacre) divulgou nota informando que todas as providências
administrativas foram tomadas e que o caso está sendo apurado. "No caso
específico, ressalte-se que inexistiu, por parte da equipe de saúde, falta ou
negligência de atendimento à paciente. Pelo contrário, a criança tem sido
acompanhada há vários meses no Sistema Público de Saúde e vem realizando
consultas e exames rotineiramente."
Criança não tem
diagnóstico.
Aline compartilha através
das redes sociais a busca por um diagnóstico para o quadro da filha, que,
segundo ela, sente vários sintomas e tem crises de dores, e constantemente
precisa de internações e atendimento médico. A família chegou a iniciar uma
campanha de arrecadação para ir à cidade de São Paulo em busca de mais exames.
De acordo com as
postagens da mãe, a menina já teve convulsões, gastroenterite, vômito,
bronquite e pneumonia.
“Se ninguém olha por mim,
Deus olhará. Cansei de ficar pra cima e pra baixo com minha filha sempre doente
e sem ter resposta nenhuma, não quero mas ficar aqui, não quero mas ficar
esperando”, diz uma publicação.
Um outro vídeo, publicado
ainda na segunda, mostra uma conversa entre Aline e um profissional de saúde
cujo rosto não é mostrado. Aline questiona a falta de apoio para buscar
atendimento fora do estado.
O servidor tenta explicar
para a mãe que, para solicitar atendimento pelo Tratamento Fora de Domicílio
(TFD), ela precisaria de encaminhamento médico, e que os exames feitos pela
criança ainda não indicaram nenhum problema específico. Aline retruca, e afirma
que a criança precisa de exames mais complexos.
"Todos os exames feitos são simples; exames de sangue, raio-X, não vão encontrar nada mesmo. Agora que passaram algo mais complexo e a ressonância que ela fez ainda não vi o resultado e estou com ela sofrendo em casa. Ela sente dor, vomita, quando ela se irrita me morde. Em um momento, ela está perfeita, brincando, e do nada ela se transforma, vira outra criança. Todos os médicos estão a par disso", diz um trecho da gravação.
Por: Hedislandes Gadelha
Cadê os julgadores que estava condenado a alineee
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