O chefe do Gabinete
Militar da Prefeitura de Rio Branco, Coronel Ezequiel Bino, foi até a sede da
Polícia Federal nesta terça-feira (15) para solicitar apoio na investigação das
ameaças de morte feitas ao prefeito Tião Bocalom. O pedido de ajuda surge após
a Polícia Civil alertar o prefeito sobre conversas interceptadas de uma facção
criminosa local, que indicavam a execução de um possível plano de assassinato.
Segundo informações
repassadas ao gabinete, as ameaças surgiram na segunda-feira, e o plano de
execução estaria previsto para esta terça-feira. Com isso, as agendas do
prefeito foram suspensas, e ele foi levado para um local seguro, com sua
segurança reforçada por policiais militares e civis. O Coronel Bino destacou
que o prefeito não voltou para casa e segue sob intensa vigilância, enquanto a
Polícia Civil investiga a origem e veracidade dessas ameaças.
“O doutor Henrique, da
Polícia Civil, nos informou sobre essas ameaças à vida do prefeito.
Imediatamente, reforçamos a segurança e tiramos o prefeito de sua residência,
garantindo que ele estivesse em um local seguro. Também suspendemos todas as
agendas de ontem e de hoje para dar tempo aos órgãos de investigação para
apurarem os fatos”, declarou o Coronel Bino.
A principal preocupação
do gabinete militar e da equipe de segurança é verificar se a ameaça é real ou
um blefe para espalhar medo e restrições ao prefeito. De acordo com o Coronel
Bino, o envolvimento da Polícia Federal é essencial devido aos seus recursos
tecnológicos avançados, que podem auxiliar na rastreabilidade das conversas
interceptadas.
“Queremos a Polícia
Federal envolvida nesta investigação. Se as ameaças forem reais, é algo
gravíssimo. Se for uma falsa ameaça, também é grave, porque o prefeito tem uma
vida pública e precisa exercer sua função sem restrições. Não podemos permitir
que ele fique refém dessa situação”, afirmou o coronel.
O caso segue sendo
investigado pela Polícia Civil, enquanto as autoridades aguardam a possível
colaboração da Polícia Federal para esclarecer a origem e a gravidade das
ameaças contra o prefeito de Rio Branco.