Durante participação no
programa Gazeta Entrevista, nesta sexta-feira, 31, o coordenador estadual do
Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), Elson
Dias, tratou a indignação da instituição após a exoneração da gerente-geral da
Oficina Ortopédica do Acre, Wanderleia Barbosa.
De acordo com Dias, o
Morhan e a Oficina Ortopédica viviam um momento de boa aproximação na gestão de
Wanderleia Barbosa, pois a ex-gerente-geral resolvia todas os problemas e
ajudava, com a viabilização das próteses, o público com hanseníase.
“Teve uma aproximação
importante com o movimento. Se chegava alguma demanda lá para o público do Morhan,
ela entrava em contato com a gente e era resolvido. Não havia mais reclamação
por parte do público da hanseníase”, conta Dias.
“Essa semana a gente soube a notícia, pelo
Diário Oficial, que ela tinha sido exonerada. Sem uma comunicação, simplesmente
exoneraram. A gente ligou para a direção atual, não nos atenderam e nem
responderam as mensagens. A gente queria uma explicação do porquê de tirar ela
e não ter comunicado para as instituições. Somos parceiros”, ressalta.
“Vai ser um retrocesso de todo um trabalho que
a gente estava fazendo. Inclusive, estávamos fazendo um levantamento de todo um
público do Morhan que estava precisando trocar as próteses que já são antigas.
Tem gente que tem prótese de mais de 40 anos. A gente ficou muito triste com
isso e queremos uma resposta da direção da Fundhacre”, informa Dias.