Visando a preservação do
prédio construído na década de 1960, que sediou o Colégio dos Padres e o
Colégio Meta, foram investidos mais de R$ 16 milhões para viabilizar a obra que
transformou o espaço no Museu dos Povos Acreano.
A obra compreende a
valorização da história e da cultura acreana, além de ser um ponto turístico de
Rio Branco repleto de elementos que remetem à história e à identidade de seu
povo.
No museu, o visitante
encontra espaços como a Sala Chico Mendes, Sala Floresta Acreana, Sala das
Personalidades, Sala Interativa, entre outros espaços que resgatam a história,
a memória da cultura acreana.
Em sua estrutura, o Museu
dispõe de acervos importantes sobre a história e cultura do Acre, além de
mobílias e equipamentos tecnológicos e interativos, que são itens
caracterizados como históricos, arqueológicos, paleontológicos, etnográficos,
linguísticos, folclóricos, urbanísticos, arquitetônicos, artísticos,
bibliográficos, cinematográficos, videográficos e audiofônicos que foram e são
relevantes para o desenvolvimento sociocultural e para a preservação da
identidade regional.
Com salas climatizadas e iluminação especial, o museu também oferece um espaço de café, um átrio interno, um auditório e uma praça, onde são realizadas apresentações artísticas e culturais, com a exibição de documentários, filmes, palestras, shows musicais e peças teatrais.
Outro espaço bastante frequentado é a Loja Bem Acreano, que tem atraído muitos visitantes e turistas de modo geral. A loja comercializa artesanatos e lembrancinhas regionais, como produtos de decoração, calçados de borracha, produtos de cerâmica, biojoias, cestarias, gamelas, entre outros itens, além de souvenirs que levam a marca do Acre, como blusas, bonés, chaveiros, entre outros.
O Museu dos Povos Acreanos é um dos espaços coordenados pela Fundação Elias Mansour (FEM), que possui um Plano Museológico. Desde a sua inauguração, em agosto de 2023, o Museu dos Povos Acreanos já recebeu 15 mil visitantes. Com 37 servidores, o espaço está aberto de quarta a domingo, das 9h às 18h, e conta com diversos colaboradores que se dividem entre guias, equipe de apoio, de limpeza e outros setores. E para promover um espaço humanizado e integrado com ações culturais, o museu conta com o trabalho de artistas de diversas áreas.
De janeiro a março o
local vem recebendo cerca de 3 mil visitas mensais. Situado no centro de Rio
Branco, o museu reúne uma série de histórias e memórias de personagens que
fazem parte do contexto histórico do surgimento do estado.
Na visita, também é possível ver o Purussauro, o famoso jacaré gigante, conhecer sobre Chico Mendes e a floresta amazônica, além das exposições de artes e amostras temáticas, como a casa de um seringueiro, a catraia, algumas sementes amazônicas, entre outros ambientes ofertados pelo museu.
Visitação
Sobre a organização da visita guiada e eventos culturais, a coordenadora do Museu explica: “Nós temos um agendamento via Instagram: @museudospovosacreanos. Então, se o público que vem fazer um evento aqui sinaliza, fazendo o preenchimento desse formulário, nós vamos verificar a agenda, o horário e dar um feedback. E aí, como é um espaço de visitação, normalmente no final de semana, dizemos assim: o Átrio está à disposição a partir das 17 horas, que é quando finaliza a visita guiada, aí começa o palco cultural, para não interferir na dinâmica de visitação, porque o museu é um espaço contemplativo, logo necessita ter um silêncio para que as pessoas possam apreciar as obras de arte, a leitura e outros”.
O museu dispõe também de
auditório e de um palco cultural, que é o Átrio, que recebe, todos os sábados,
em uma parceria com a Arte de Viver, um momento de expressão e contemplação do
espaço. Outro ponto de expressão é na Praça Meandros, onde são realizadas
atividades de músicas, desfiles e outros eventos pré-agendados, para não
comprometer o funcionamento do espaço.