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Uma mulher de 81 anos descobriu que carregava um feto calcificado em seu corpo há décadas após dar entrada no Hospital Regional Dr. José de Simone Netto, de Ponta Porã (MS).

Daniela Almeida Vera, de 81 anos, morreu no dia 15 de março após uma cirurgia realizada para retirar uma massa detectada em seu abdômen, no Hospital Regional de Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul.

A idosa passou muito tempo reclamando de dores na barriga, mas só depois que passou por uma tomografia 3D descobriu que carregava um "bebê de pedra" havia 56 anos, desde a última gestação.

A condição, chamada de litopedia, é considerada raríssima por especialistas. Daniela era indígena e morava em um assentamento no município de Aral Moreira (MS).

 “Após realização de exames, durante tomografia computadorizada foi diagnosticada presença de feto calcificado – condição rara chamada de litopédio, consequência de uma gravidez ectópica (gestação em que o óvulo fertilizado é implantado fora do útero) que evolui para morte fetal e calcificação”, explicou a nota do Hospital Regional de Ponta Porã.

Ao descobrir a existência do feto no corpo da idosa, a equipe de obstetrícia da instituição foi acionada e realizou a cirurgia para retirá-lo. Após o procedimento, a paciente foi encaminhada para uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), mas morreu no dia seguinte. O motivo da morte foi um quadro grave de infecção generalizada, que ocorreu a partir de uma infecção urinária.


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