Seja bem-vindo. Hoje é

Em meio de dias difíceis, há quem gosta de se promover alguns colocam sua marca nas doações para pessoas afetadas pela enchente do rio Acre.

O roteiro da tragédia se repete vítimas de enchentes, o perfil de muitas das vítimas, que viviam nas chamadas “áreas de risco”, locais onde o excesso de chuvas costuma potencializar o desastre, seja pelo alagamento ou enxurradas, o poder público não oferecem a segurança necessária para as fundações das residências.

Ninguém vive em áreas de risco por opção. É ingênuo imaginar que os povos ignoram a possibilidade de uma enchente ou enxurradas.


Se vivem nesses locais, é quase sempre por não terem outra escolha, fazendo um cálculo forçado de custo-benefício entre correr o risco de perder a vida em um desastre e simplesmente não ter um teto sob o qual morar.

Em alguns casos, políticas de reassentamento mal formuladas ignoram que naquelas casas erguidas de forma precária estão investidas todas as economias de uma família, ou levam comunidades inteiras para locais distantes, privando-as de oportunidades de trabalho e meios de subsistência; nessas circunstâncias, não surpreende que haja quem resista à desocupação, ou que áreas onde houve a remoção voltem a ser habitadas em pouquíssimo tempo.



Postar um comentário