A Mesa Diretora da Câmara
de Vereadores de Rio Branco informou que 2025 seria um ano de reduzir as
despesas, mas por enquanto, a única redução é na quantidade viagens que os
vereadores fazem por ano. Em relação o restante das despesas, elas continuam as
mesmas.
Camionetes de luxo,
veículos de passeio e motocicletas é um pouco do conforto que os vereadores da
capital têm no exercício do mandato. Até o mês de novembro deste ano, estão
valendo contratos de locação de veículos da Câmara de Rio Branco.
Ao todo, em um ano, serão
gastos quase R$ 5 milhões para que cada parlamentar tenha à disposição uma
camionete, um veículo de passeio e uma motocicleta. Todos os meses, a Câmara
pagará R$ 420 mil pela locação de 63 veículos, exclusivamente para os
vereadores
Os parlamentares também
não precisam abastecer gastando o dinheiro do próprio bolso, pois a mesa
diretora fechou um contrato de R$ 740 mil para o abastecimento até o final do
ano. Além disso, os vereadores têm ainda R$ 251 mil para gastarem com compras
de passagens usadas para chegar àqueles velhos cursos em cidades à beira-mar.
Vale lembrar que esses valores não incluem os gastos com diárias.
Para 2025, a Câmara vai
ter como orçamento R$ 55 milhões, o dinheiro que precisa para bancar os custos
do poder, conservadores, material de consumo e o aluguel do prédio, que em 12
meses vai consumir R$ 458 mil.
Ainda é preciso somar
verbas, pagamento de salários dos assessores, dos vereadores e ajuda de custo,
como R$ 5 mil para saúde do parlamentar. Já que o morador de Rio Branco vai
bancar 21 vereadores com tanto conforto,
o jeito é fiscalizar e cobrar mais da Câmara. Afinal, o poder sai caro demais,
para não produzir algo de bom para a cidade.
A questão dos custos da
Câmara está sendo reduzida. Em relação às passagens e viagens, entendemos que é
o momento de trabalharmos, estarmos mais próximos da população e termos uma
gestão eficiente, com resultados concretos. Esse é o nosso objetivo”, afirma o
presidente da Mesa Diretora, Joabe Lira (PP).
Matéria em vídeo produzida pelo repórter Adailson Oliveira
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