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Há três anos, Dryelem Alves enfrenta dificuldades para locomover sua filha Laís Loren Alves Lira, de 4 anos, cadeirante e com paralisia cerebral. O motivo é a condição da rua Bem-te-vi, no loteamento Jaguar, em Rio Branco.

Loren tem 4 anos, tem diagnóstico de paralisia cerebral, faz uso de cadeira de rodas e ama ir à escola. No contraturno, faz terapias, porém, nos períodos de chuva, devido às condições da rua em que elas residem, passam por barreiras na sua locomoção.

A mãe da pequena Loren já foi à prefeitura, buscou o Ministério Público e vereadores (esses fizeram indicação, mas ficou por isso mesmo) e até agora nada foi feito. No inverno, alegam que não podem mexer, no verão falam que a rua é judicializada e assim elas seguem no abandono do poder público.

Segundo Dryelem Alves, justificar suas faltas nas terapias do SUS no CER gera até ameaça de ela perder a vaga. “Se a rua tivesse condições de trafegabilidade para que o micro-ônibus do Dom Bosco fosse até nossa porta ou um motorista de aplicativo, com certeza não teria motivo para deixar de levá-la às terapias. Pasmem, ela teve intercorrências com pneumonias de repetição e, mesmo eu justificando o motivo, igualmente, disseram que ela perderia a vaga. A maternidade atípica tem um preço de julgamentos e abandono (seja do poder público, estranhos e família). É viver "dando murro em ponta de faca" implorando para ter o que é garantido por lei”, disse Dryelem Alves.

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