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No coração da Amazônia, onde a exuberante floresta se perde além do horizonte, há uma terra cuja história é marcada por coragem, luta e um profundo amor pelo Brasil. Neste 15 de junho, o Acre celebra 62 anos de emancipação política, um estado que, com bravura e determinação, lutou para se tornar parte do país. O Acre, com sua vasta biodiversidade e 85% de floresta preservada, é um testemunho vivo de que a paixão pela pátria pode transformar destinos.

Em meio aos rios sinuosos e ao sol de rachar sobre a floresta densa, ecoam as histórias de seringueiros e líderes que, no final do século XIX e início do XX, enfrentaram adversidades inimagináveis para que este pedaço de terra fosse brasileiro. Desde a Revolução Acreana, liderada por heróis como Plácido de Castro, até a assinatura do Tratado de Petrópolis em 1903, cada passo foi um tributo à determinação e ao patriotismo da formação do povo acreano

A história do Acre é marcada por bravura e determinação. Originalmente parte do território boliviano, o Acre tornou-se destino de migração no final do século XIX, devido à descoberta da borracha. Brasileiros, especialmente nordestinos, se estabeleceram na região, levando as tensões e conflitos conhecidos como a Revolução Acreana.

Lideradas por figuras como José Carvalho e Plácido de Castro, essas revoltas resultaram na declaração da independência do Acre em 1902. A situação foi resolvida diplomaticamente em 1903 com o Tratado de Petrópolis, mediado pelo Barão do Rio Branco. O tratado garantiu a anexação do Acre ao Brasil, marcando o início de sua trajetória como território brasileiro.

Em 1920, o Acre foi transformado em território federal, preparando o terreno para seu crescimento. Até que finalmente, em 1962, a Lei nº 4.070 elevou o Acre à categoria de estado, simbolizando a plena integração na federação brasileira. Desde então, o Acre tem se destacado por sua rica herança cultural e ambiental, reforçando sua identidade dentro do Brasil.


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