Vítimas em estado grave da queda de avião no Acre vão ser transferidas para tratamento em Minas Gerais

Sobreviventes em estado grave da queda de avião ocorrida nesta segunda-feira (19), no interior do Acre, devem ser levados ao Centro de Tratamento de Queimados (CTQ), em Minas Gerais. Em entrevista à TV Gazeta, o secretário de Estado de Saúde, Pedro Pascoal, afirma que aguardam uma melhora clínica para a transferência.

“Nesse momento, não apresentam nenhuma condição de transporte para outra localidade. Mas é uma estratégia que foi decidida, com a determinação do governador, para que nós encaminhássemos esses pacientes mais críticos para um CTQ, um Centro de Tratamento de Queimados”, afirma Pascoal.

Além disso, ele esclarece que o secretário de Saúde de Minas Gerais, o médico Fábio Baccheretti, deu a certeza do total apoio à ida dos pacientes acreanos.

“Essa articulação já foi iniciada. Temos de pronto um sinal positivo do secretário de Minas Gerais, doutor Fábio, que disponibilizou, não só leitos, mas também aeronave para o translado dessas vítimas. E assim esperamos que elas tenham condições clínicas para serem transportadas para um centro de referência, aonde eles possuem todas essas boas práticas, esse conhecimento, protocolos, para tratamento de grandes queimados”, esclarece o secretário.

Apesar da movimentação rápida para a transferência dos pacientes, a Secretaria de Saúde (Sesacre) aguarda a estabilização clínica das vítimas do acidente. De acordo com Pascoal, uma vitimada se encontra em estado de saúde gravíssimo.

“Os três pacientes evoluíram com maior gravidade dos sintomas. Chegaram ainda ao final da tarde a Rio Branco, onde deram o segundo atendimento e foram encaminhados paro o centro cirúrgico. Eles se encontram em estado grave, em leitos [Unidade] de Terapia Intensiva. Nós temos uma paciente estado gravíssimo, em ventilação mecânica, com dose máxima de medicações para controlar a pressão. Já tem comprometimento renal, os parâmetros ventilatórios, ou seja, a respiração dela está em situação bem crítica”, explica.

“As vagas estão liberadas, a logística está acionada. Agora, dependemos da estabilização clínica, ou seja, os pacientes terem condições serem transferidos para outra regional. Esperamos que tenhamos boas notícias em breve, que nós consigamos salvar a vida desses pacientes. Todos os esforços estão sendo empenhados”, finaliza Pascoal.