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Sujeito carbonizado era chefe dos assaltantes de bancos, segundo a polícia Brasileira

A polícia brasileira registrou-o como um dos maiores chefes de um grupo de assaltantes de bancos procurado pela justiça. O outro corpo não está excluído que corresponda à sua esposa enquanto os forenses fazem a autópsia de lei.

A polícia do Brasil identificou um dos corpos carbonizados, encontrado dentro de um carro em San Matias, população distante a 690 km de Santa Cruz de la Sierra.

A informação da Polícia Federal - espalhada em vários meios de comunicação brasileiros - aponta que se trata de Giovani Gomez de 35 anos, mais conhecido como “Jun iñoo” que estava sendo procurado em seu país por crimes penais por ser considerado chefe de um grupo de assaltantes de bancos.

Relatos da polícia brasileira não excluem que a outra pessoa, também carbonizada no interior do carro, seja esposa de Giovani Gomez.

O carro com placa brasileira foi encontrado inicialmente por colonizadores na localidade de San José de la Frontera.

Um dos corpos jazia no banco de trás, enquanto no porta-bagagens foi encontrado um crânio pequeno que corresponderia a uma mulher, supondo que o parceiro de Giovani.

Os restos mortais das pessoas foram levantados por funcionários da Força Especial de Combate ao Crime (Felcc), para serem depositados na morgue do hospital com o objetivo de fazer a autópsia da lei e estabelecer as verdadeiras causas do crime.

Relatos da Felcc revelam que as vítimas foram mortas e deixadas no local onde os autores incendiaram o carro até ele ser consumido pelas chamas.

Forenses chegam a St. Matias.

Para a realização da autópsia legal, médicos do Instituto de Pesquisa Forense (IDIF) de Santa Cruz mudaram-se este fim de semana para San Matias.

Os peritos fizeram a autópsia e emitirão um relatório revelando as verdadeiras causas da morte. Porque os corpos estão totalmente carbonizados, a intervenção dos peritos forenses é vital.

Polícia e promotoria lidam com a hipótese de que as pessoas foram mortas primeiro com tortura e tiros de arma de fogo e depois introduzidas no motorizado, onde seus corpos foram queimados.

Enquanto isso, um contingente de agentes da Força Especial de Felcc já se mudou para San Matias para intensificar e apoiar os trabalhos de investigação na busca de esclarecer o fato violento.

A polícia presume que este duplo assassinato - que abalou a sociedade - pode ter a sua origem em um ajuste de contas pelas mafias do tráfico de droga.

15 homicídios este ano.

Com a morte do brasileiro Giovani Gomez de 35 anos e uma mulher que se acredita ser sua esposa, já somam 15 pessoas assassinadas de forma mais violenta na região de San Matias.

Todos esses crimes são registrados pela polícia como ajuste de contas por suas características e infelizmente estão impunes porque os autores ainda não foram presos.

Registos da polícia indicam que nos últimos 10 anos foram assassinadas pelo menos 175 pessoas em San Matias por alegados casos de tráfico de droga.

Antes da morte do brasileiro Giovani e seu possível parceiro no dia 17 de agosto também foi vitimado Johan Simon Alonzo Mollo a caminho de Cáceres (cidade brasileira que colinda com São Matias). O homem primeiro foi raptado por assassinos, baleado de balas e depois abandonado no meio de uns canaviais.

A polícia afirma que este crime também foi executado por ajuste de contas por assassinos do tráfico de droga. Assim, as forças da lei continuam fazendo buscas, mas não conseguem encontrar os autores materiais e intelectuais das mortes.

No passado, um preso preso na prisão de Montero por homicídio fez uma declaração voluntária informando as autoridades da existência de clãs de assassinos contratados para matar pessoas em San Matias.


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