O Ministério Público do
Estado do Acre (MPAC) e o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do
Estado do Acre (Idaf) realizaram nesta quarta-feira (26) uma operação de
apreensão de 3.800 kg de carne bovina clandestina em Rio Branco. A ação foi
realizada em conjunto com a Vigilância Sanitária Estadual e Municipal, e as
polícias Civil e Militar.
O promotor de Justiça
Fernando Cembranel acompanhou a operação, que resultou na prisão em flagrante
do gerente e do responsável técnico de uma fábrica que comercializava charque
bovina com uso de sal mineral animal, imprópria para consumo humano, e falta de
condições de higiene.
Durante a operação, foram
apreendidos charques expostos à venda com rótulos irregulares e outros
armazenados sem identificação, em uma frutaria localizada em um mercantil do
mesmo proprietário da fábrica. A partir de recomendação do MPAC, a Vigilância
Sanitária Estadual deverá recolher o produto dos supermercados e órgãos
públicos.
A ação teve início após
denúncia encaminhada ao Idaf de que uma marca de charque da merenda escolar de
Cruzeiro do Sul apresentava mau odor e irregularidades na rotulagem.
Na última quinta-feira
(20), o Núcleo de Apoio Técnico (NAT) do MPAC realizou uma inspeção e descobriu
que o endereço de fabricação do produto no rótulo era falso. No endereço
correto, a equipe verificou que a produção ocorria sem proteção adequada, com
carnes expostas ao ar livre, destinadas ao mercado local e à merenda escolar.
eira, a fábrica já havia
sido desativada. Em inspeções realizadas em estabelecimentos que comercializam
charques, após denúncias anônimas o MPAC chegou ao caso de outra marca também
irregular.
As carnes foram
apreendidas, passaram por perícia da Polícia Civil, e foram enterradas no
aterro sanitário. Além disso, as Vigilâncias Sanitárias Estadual e Municipal
irão realizar o recolhimento do produto em todo o estado.
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